sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A minha C.

Depois de vos ter dito que a C., minha amiga, meu braço direito com as minhas filhas, tinha sido enviada para o IPO para fazer novos exames, muitos de vocês, que a conhecem, me têm perguntado como é que ela está.

Um ano depois de ter sido dito que deveria ir ao IPO fazer novos exames e na ausência de contacto por parte do IPO, a C., resolve então ir saber o que é que se passa. Alguém se esqueceu dela e o processo dela nunca chegou ao IPO. Eles nem sabiam que ela exista. E ela, obdientemente à espera que a chamassem, pois, afinal, segundo a médica, especialista, privada, não era urgente...


Quando finalmente foi vista no IPO, na consulta foi decidido pelos médicos, retirar toda a tiróide, mas, na hora da operação a médica que a operou resolve tirar só metade.

Cerca de duas, três semanas depois, não sei precisar, ligaram do IPO, era maligno, tinham de voltar a operar para retirar o resto.
E mais não era urgente....

Nem me vou alongar sobre o que sinto. Ela esteve um ano com aquela porcaria a crescer. Mas não era urgente.
Como é que isto é possível?
Não sei...

Se há pessoas que não o merecem, ela é seguramente uma delas.
Mas as coisas são como são, não são como nós gostaríamos.

Com isto, acabou o D. os tratamentos dele e começará a C., com os dela.

Amiga desejo-te tudo de bom e só espero estar à altura como sempre estiveste para mim.
Vamos fazer como sempre fizemos, ser positivas e acreditar.

E já sabes, adiamos a festa que tinhamos combinado para festejar as melhoras do D., e esperamos por ti e faremos então uma festa de arromba.

Gosto muito de ti, tu sabes!
;)

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