sábado, 16 de janeiro de 2010

Coisas de rir

Como isto não podem ser só notícias pesadas e tristes e como há coisas que vale a pena registar, aqui deixo três episódios engraçados que nos aconteceram.

Primeiro
Quando fomos ter com a minha Mãe a Espanha, ligámos-lhe a perguntar o que é que ela queria que lhe levassemos daqui, aquelas coisas que não existem lá ou pelo menos não das marcas que ela gosta.
Então ela pede; café, nestum e bacalhau, claro está!
Tudo certo. Nada de novo.

Já preparados para partir, carro cheio, mal cabia uma lata de atum, fomos então ao P.D. à saída da nossa bela cidade.
Ao chegar lá, por mais que procurasse não encontrava a banca do bacalhau, não encontrava simplesmente porque ela não existia.
Os bacalhaus estavam lá, em cima de uma mesa, mas onde é que estava a moça e a faca para cortar o dito?? Não estava, à vista pelo menos.
Já cheia de pressa e deserta para me pôr ao caminho, fui à procura de uma funcionária para me cortar e embalar o bacalhau. Pois sim, era o cortavas!
Foi então que me deram esta bela novidade: "Aqui não cortamos o bacalhau, tem de o levar inteiro!!"
Eu mereço...


Estão a imaginar a minha cara? Naquele supermercado não se cortam os bacalhaus! Isto é possível sequer? Caramba!! Mas já não ia voltar para trás e foi assim mesmo.
Agora, imaginem o meu ar, a chegar a Espanha com um bacalhau debaixo do braço, tipo prancha de surf....
Muito bonito.

Segundo
Esta coisa de ter uma Mãe que vai viver para Espanha, mas que insiste em falar "Portunhol" (Português+Espanhol), tem muito que se lhe diga e gera momentos hilariantes.

Então, a minha Mãe, que é uma senhora que sempre que precisa de ajuda, pede, sem medos, contou-nos que, ainda no outro dia teve de pedir ajuda ao vizinho e fê-lo da seguinte forma:
"- Ó Afonso, anda cá ajudar-me a cambiar a bombona!" - que é como quem diz "-Ajuda-me a trocar a botija do gás."
E ele, foi.
Brilhante!

Claro que isto contado assim pode até não ter assim tanta graça, mas no momento, para nós foi de ir às lágrimas.

Terceiro
Na viagem de regresso, parámos numas bombas, algures em Vila real, para tomar um café, esticar as pernas e ir com a cadela à rua.
Ora, a cadela, aquela coisa pequena de dois quilos, estava aflita e por isso, resolve de puxar com toda a força que tinha, como o chão estava cheio de gelo, era ela a puxar e eu a deslizar pelo gelo fora!! Quem disse que ela não tem força? Depende do piso!

Claro está que, tem sempre de existir alguém a testemunhar estas minhas figuras tristes e desta vez ,não podia ser excepção, um grupo de caçadores que estava à porta a fumar, tiveram ali o momento alto do dia, a rir à minha custa.
Não foi bonito...



Sem comentários:

Enviar um comentário