terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Justiça seja feita

É evidente que, em todo este percurso, não encontrámos só maus profissionais. Encontrámos também, gente preocupada e interessada em ajudar e resolver o nosso problema.

A S., aliás Dra. S., nossa amiga, foi incansável, fez tudo o que podia. Nunca falhou num único dia, um telefonema, uma promessa, uma tentativa, tudo foi feito, a questão é que isso não chega.
O sentimento que temos é que, assim que a situação saía da mão dela, entrava numa espiral de loucura e atropelos e as coisas não podem funcionar assim, para nosso bem, não podem. Não podemos ser bem ou mal tratados, porque conhecemos alguém, todos temos de ser tratados por igual.

O hospital tem de ser responsável, assim como, todos os clínicos que nele trabalham e há uma coisa que nunca ninguém fala, mas que é uma grande verdade, para se ser médico é preciso ser muito inteligente e estudar muito, não é preciso ser um grande ser humano, não há pré-requisitos. A parte humana é completamente posta de lado, não interessa, podem ser umas bestas, gananciosas e insensíveis, desde que sejam inteligentes e tenham boas notas, podem ser médicos.
E pior, quando falham, quem é que lhes puxa as orelhas?
A que tipo de processos são eles sujeitos?

Estamos fartos de saber que erros acontecem todos os dias nos hospitais, uns mais graves,outros menos, mas o que é certo, é que eles lá se vão safando e nós temos de rezar que o erro não nos tenha prejudicado assim tanto.

A verdade, é que estamos entregues aos bichos e à P**** da Sorte e é sempre uma grande incerteza quando caímos num hospital, principalmente no de Leiria.

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